AULAS 9º1

 4ª SEMANA
10/06/2020

RESPOSTAS

 CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DA APOSTILA

A) Couraça é qualquer coisa concreta que sirva de proteção, seja ela uma armadura, um escudo ou um avental;

 

B) Basicamente a autora deu a característica da fala para a couraça, dando a impressão de que a couraça passava informações sobre a personalidade do cavaleiro que a usava;

 

C) A metáfora usa uma qualidade ou um objeto para designar outras qualidade e objetos, é uma forma de descrição de algo a partir da igualação com outras características ou objetos.

 

D) Sim, a comparação entre a couraça e o nome do cavaleiro que a usava, falando que o nome do cavaleiro fazia jus a couraça.

 

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A ESCOLHA É SUA

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis sérias e bem situadas como você.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, você é quem decide o tipo de Vida que quer levar.

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou e que, portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio e que, portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode celebrar a Vida e a Deus que o criou, ou celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer- se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.

Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a Vida como ela é, ou passar o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.

A ESCOLHA É SUA.
E o importante, é que você sempre tem escolha.

Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar o peso das escolhas que fizer.

 

AGORA É COM VOCÊ!!!

PRODUZA UM TEXTO OU UMA POESIA FALANDO DE SUAS ESCOLHAS. O TÍTULO É:

A ESCOLHA É SUA...

08/06/2020
CORREÇÃO DAS ATIVIDADES

Exercícios sobre metáfora

1) Identifique qual das alternativas trata-se de metáfora:

A) Eles morreram de rir daquela cena.
B) Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.
C) Ah! O doce sabor da vitória!
D) AQUELE VELHO É UMA RAPOSA!

A metáfora consiste numa comparação, mas sem os elementos comparativos ("tal como", "como", "tanto quanto",etc)

2) Assinale a frase que contém uma metáfora:

a) Nas pedras do cais, via os sinais das amarras das velhas embarcações. 

 b) Era com saudade que o velho pescador olhava as pedras do cais.
c) Do cais da minha aldeia partiram as inesquecíveis caravelas.
d) As pedras do cais têm o limbo das águas do mar.
E) TODO CAIS É UMA SAUDADE DE PEDRA.

Analisando a frase: "Todo cais é uma saudade de pedra" é possível perceber que literalmente a frase não possui sentido, já que "cais" e "saudade" não possuem relações diretas. Também é possível perceber que há uma comparação implícita: "Todo cais é como uma saudade de pedra".

3) A ROSA DE HIROXIMA

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

O poeta usa rosa como uma metáfora ao momento que bomba explodiu, formando uma imagem semelhante a uma rosa se desabrochando. 

Normalmente, uma rosa é relacionada a delicadeza, perfume e beleza, porém a rosa de Hiroshima remete a um horrível acontecimento e à consequências deixadas pela guerra e pelo confronto entre nações.

*Interprete o poema e explique os termos grifados.

 Vinicius de Moraes escreveu o poema Rosa de Hiroshima inspirado pelo ataque atômico provocado pelos Estados Unidos contra o Japão no final da Segunda Guerra Mundial.

A tragédia ocorreu no dia 6 de agosto de 1945, sendo o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis. 

A bomba, nomeada de Little Boy, foi uma demonstração de força nuclear estadunidense nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.

Estima-se que o ataque provocou a morte de mais de 250 mil pessoas. As pessoas que sobreviveram, além do dano emocional e psicológico, tiveram graves ferimentos como queimaduras e surdez.

O ataque deixou uma grande cicatriz ao seu arredor. Ao longo dos anos, o número de pessoas que nasceram enfermas, com cânceres, deformações físicas, cegas ou com problemas respiratórios foi incalculável.

Sem contar a devastação da vegetação e a contaminação que ocorreu em rios, lagos e plantações pelas chuvas ácidas. 

Agora que você já sabe a origem do poema musicado Rosa de Hiroshima, que tal conferir a nossa análise acompanhando a canção?

Pensem nas crianças mudas, telepáticas
Pensem nas meninas cegas, inexatas

Os primeiros versos mostram os efeitos da radioatividade nas crianças, vítimas inocentes que nada fizeram para sofrer no conflito de duas grandes nações.

Pensem nas mulheres, rotas alteradas

Quando o poeta propõe que pensem nas mulheres, ele pede que reflitam sobre as consequências que a radioatividade pode causar no corpo delas, tornando difícil, ou até impossível, que elas engravidassem no futuro.

As rotas alteradas podem ser entendidas tanto como um questionamento de como o futuro incerto será, como também as rotas das cidades, do meio ambiente e da economia, que foram devastados. 

Pensem nas feridas como rosas cálidas

Vinicius que pensem nas feridas físicas, emocionais, psicológicas e fisiológicas como quem cuida de delicadas rosas. Entretanto, esta rosa tem um diferencial, ela é cálida, ou seja, quente.

Mas, oh! Não se esqueçam da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida, inválida

A rosa com cirrose a antirrosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa
Sem nada

Os últimos versos fazem menção explícita ao bombardeamento em Hiroshima, que irradiou doenças e uma grande contaminação nas pessoas e no solo por várias gerações.


ASSISTAM O VÍDEO A ESPADA E A ROSA

http://youtube.com/watch?v=fwFdZI_AhV0


ATIVIDADE PARA QUARTA FEIRA

MATERIAL TEM NA APOSTILA DE VOCÊS!!

1.         Leia o texto com atenção:

Entre a Espada e a Rosa - Conto de Marina Colasanti


Qual é a hora de casar, senão aquela em que o coração diz "quero"? A hora que o pai escolhe. Isso descobriu a Princesa na tarde em que o Rei mandou chamá-la e, sem rodeios, lhe disse que, tendo decidido fazer aliança com o povo das fronteiras do Norte, prometera dá-la em casamento ao seu chefe. Se era velho e feio, que importância tinha frente aos soldados que traria para o reino, às ovelhas que poria nos pastos e às moedas que despejaria nos cofres? Estivesse pronta, pois breve o noivo viria buscá-la.

De volta ao quarto, a Princesa chorou mais lágrimas do que acreditava ter para chorar. Embotada na cama, aos soluços, implorou ao seu corpo, a sua mente, que lhe fizesse achar uma solução para escapar da decisão do pai. Afinal, esgotada, adormeceu.

E na noite sua mente ordenou, e no escuro seu corpo ficou. E ao acordar de manhã, os olhos ainda ardendo de tanto chorar, a Princesa percebeu que algo estranho se passava. Com quanto medo correu ao espelho! Com quanto espanto viu cachos ruivos rodeando-lhe o queixo! Não podia acreditar, mas era verdade. Em seu rosto, uma barba havia crescido.

Passou os dedos lentamente entre os fios sedosos. E já estendia a mão procurando a tesoura, quando afinal compreendeu. Aquela era a sua resposta. Podia vir o noivo buscá-la. Podia vir com seus soldados, suas ovelhas e suas moedas. Mas, quando a visse, não mais a quereria. Nem ele nem qualquer outro escolhido pelo Rei.

Salva a filha, perdia-se porém a aliança do pai. Que tomado de horror e fúria diante da jovem barbada, e alegando a vergonha que cairia sobre seu reino diante de tal estranheza, ordenou-lhe abandonar o palácio imediatamente.

A Princesa fez uma trouxa pequena com suas jóias, escolheu um vestido de veludo cor de sangue. E, sem despedidas, atravessou a ponte levadiça, passando para o outro lado do fosso. Atrás ficava tudo o que havia sido seu, adiante estava aquilo que não conhecia.

Na primeira aldeia aonde chegou, depois de muito caminhar, ofereceu-se de casa em casa para fazer serviços de mulher. Porém ninguém quis aceitá-la porque, com aquela barba, parecia-lhes evidente que fosse homem.

Na segunda aldeia, esperando ter mais sorte, ofereceu-se para fazer serviços de homem. E novamente ninguém quis aceitá-la porque, com aquele corpo, tinham certeza de que era mulher.
Cansada mas ainda esperançosa, ao ver de longe as casas da terceira aldeia, a Princesa pediu uma faca emprestada a um pastor, e raspou a barba. Porém, antes mesmo de chegar, a barba havia crescido outra vez, mais cacheada, brilhante e rubra do que antes.

Então, sem mais nada pedir, a Princesa vendeu suas jóias para um armeiro, em troca de uma couraça, uma espada e um elmo. E, tirando do dedo o anel que havia sido de sua mãe, vendeu-o para um mercador, em troca de um cavalo.

Agora, debaixo da couraça, ninguém veria seu corpo, debaixo do elmo, ninguém veria sua barba. Montada a cavalo, espada em punho, não seria mais homem, nem mulher. Seria guerreiro.
E guerreiro valente tornou-se, à medida que servia aos Senhores dos castelos e aprendia a manejar as armas. Em breve, não havia quem a superasse nos torneios, nem a vencesse nas batalhas. A fama da sua coragem espalhava-se por toda parte e a precedia. Já ninguém recusava seus serviços. A couraça falava mais que o nome.

Pouco se demorava em cada lugar. Lutava cumprindo seu trato e seu dever, batia-se com lealdade pelo Senhor. Porém suas vitórias atraíam os olhares da corte, e cedo os murmúrios começavam a percorrer os corredores. Quem era aquele cavaleiro, ousado e gentil, que nunca tirava os trajes de batalha? Por que não participava das festas, nem cantava para as damas? Quando as perguntas se faziam em voz alta, ela sabia que era chegada a hora de partir. E ao amanhecer montava seu cavalo, deixava o castelo, sem romper o mistério com que havia chegado.

Somente sozinha, cavalgando no campo, ousava levantar a viseira para que o vento lhe refrescasse o rosto acariciando os cachos rubros. Mas tornava a baixá-la, tão logo via tremular na distância as bandeiras de algum torreão.

Assim, de castelo em castelo, havia chegado àquele governado por um jovem Rei. E fazia algum tempo que ali estava.
Desde o dia em que a vira, parada diante do grande portão, cabeça erguida, oferecendo sua espada, ele havia demonstrado preferi-la aos outros guerreiros. Era a seu lado que a queria nas batalhas, era ela que chamava para os exercícios na sala de armas, era ela sua companhia preferida, seu melhor conselheiro. Com o tempo, mais de uma vez, um havia salvo a vida do outro. E parecia natural, como o fluir dos dias, que suas vidas transcoressem juntas.

Companheiro nas lutas e nas caçadas, inquietava-se porém o Rei vendo que seu amigo mais fiel jamais tirava o elmo. E mais ainda inquietava-se, ao sentir crescer dentro de si um sentimento novo, diferente de todos, devoção mais funda por aquele amigo do que um homem sente por um homem. Pois não podia saber que à noite, trancado o quarto, a princesa encostava seu escudo na parede, vestia o vestido de veludo vermelho, soltava os cabelos, e diante do seu reflexo no metal polido, suspirava longamente pensando nele.

Muitos dias se passaram em que, tentando fugir do que sentia, o Rei evitava vê-la. E outros tantos em que, percebendo que isso não a afastava da sua lembrança, mandava chamá-la, para arrepender-se em seguida e pedia-lhe que se fosse.

Por fim, como nada disso acalmasse seu tormento, ordenou que viesse ter com ele. E, em voz áspera, lhe disse que há muito tempo tolerava ter a seu lado um cavaleiro de rosto sempre encoberto. Mas que não podia mais confiar em alguém que se escondia atrás do ferro. Tirasse o elmo, mostrasse o rosto. Ou teria cinco dias para deixar o castelo.

Sem resposta, ou gesto, a Princesa deixou o salão, refugiando-se no seu quarto. Nunca o Rei poderia amá-la, com sua barba ruiva. Nem mais a quereria como guerreiro, com seu corpo de mulher. Chorou todas as lágrimas que ainda tinha para chorar. Dobrada sobre si mesma, aos soluços, implorou ao seu corpo que lhe desse uma solução. Afinal, esgotada, adormeceu.

E na noite seu mente ordenou, e no escuro seu corpo brotou. E ao acordar de manhã, com os olhos inchados de tanto chorar, a Princesa percebeu que algo estranho se passava. Não ousou levar as mãos ao rosto. Com medo, quanto medo! Aproximou-se do escudo polido, procurou seu reflexo. E com espanto, quanto espanto! Viu que, sim, a barba havia desaparecido. Mas em seu lugar, rubras como os cachos, rosas lhe rodeavam o queixo.

Naquele dia não ousou sair do quarto, para não ser denunciada pelo perfume, tão intenso, que ela própria sentia-se embriagar de primavera. E perguntava-se de que adiantava ter trocado a barba por flores, quando, olhando no escudo com atenção, pareceu-lhe que algumas rosas perdiam o viço vermelho, fazendo-se mais escuras que o vinho. De fato, ao amanhecer, havia pétalas no seu travesseiro.

Uma após a outra, as rosas murcharam, despetalando-se lentamente. Sem que nenhum botão viesse substituir as flores que se iam. Aos poucos, a rósea pele aparecia. Até que não houve mais flor alguma. Só um delicado rosto de mulher.

Era chegado o quinto dia. A Princesa soltou os cabelos, trajou seu vestido cor de sangue. E, arrastando a cauda de veludo, desceu as escadarias que a levariam até o Rei, enquanto um perfume de rosas se espalhava no castelo.

 

 

2 - Leia os trechos do conto: Entre a Espada e a Rosa – Marina Colasanti

 

 

A couraça falava mais que o nome.

E parecia natural, como o fluir dos dias, que suas vidas transcorressem juntas.

 

 

a)Procure o significado da palavra couraça.

 

 b) Como podemos explicar a metáfora existente na primeira frase?

 

c) Como a metáfora contribui para a transformação da personalidade da personagem?

 

d) Na segunda frase contém metáfora ou comparação? Como a frase contribui para o enredo?

 

 

3ª SEMANA
CORREÇÃO ATIVIDADES SEMANA 3    

CORREÇÃO SEMANA 3

 

ATIVIDADE 1 - Observe os trechos retirados do conto “A Cartomante”. Marque com um X os trechos que contém uma Metáfora. Como essa figura de linguagem contribui para o sentido de cada trecho?

 

a)      ( ) [...] Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.

COMPARAÇÃO, OS ÓCULOS DE CRISTAL  - SE REFERE SERIA A MATURIDADE, A RESPONSABILIDADE DA PERSONAGEM.

A AÇÃO DO TEMPO/IDADE: METÁFORA

NO BERÇO DE ALGUNS/VIDA:  METÁFORA

b)        ( ) [...] quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.

c)         ( ) Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.

METÁFORA EM CUIDAR DO CORAÇÃO -  DAR O APOIO EMOCIONAL E SENTIMENTAL.

d)       ( ) Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos!

METÁFORA EM A BATALHA FOI CURTA - FOI FÁCIL CEDER AOS ENCANTOS DE RITA.

( ) Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé[...]

METÁFORA EM SAPATOS SE ACOMODASSEM AOS PÉS - A SITUAÇÃO FICOU CONFORTÁVEL PARA OS AMANTES.

e)       ( ) [...] nenhuma explicação das origens.

 

ATIVIDADE 2 - Metáfora ou Comparação?

a)       Nosso amor é como um fogo que nunca apaga. Comparação

b)      Este livro é tão precioso como o maior tesouro do mundo para mim. Comparação

c)       “Os       seus      olhos    o      estrelas    no        céu”. Metáfora

d)       “Os seus olhos brilhavam como estrelas no céu”.  Comparação

e)      Suas lágrimas eram um rio escorrendo por suas bochechas. METÁFORA

f)        A casa da cartomante era como uma prisão.     Comparação

g)      A casa da cartomante era uma prisão.  METÁFORA

h)     Seu coração era uma pedra  METÁFORA

 

ATIVIDADE 3 - Explique as metáforas das frases da atividade 2.

“Os       seus      olhos    o      estrelas    no        céu”.

SEUS OLHOS SÃO BRILHANTES

Suas lágrimas eram um rio escorrendo por suas bochechas.

 

 

COMO NÃO É POSSÍVEL COMPARAR A QUANTIDADE DE ÁGUA DE UM RIO COM A DE UMA LÁGRIMA, A METÁFORA ACIMA É UMA MANEIRA CRIATIVA DE DIZER QUE A PESSOA ESTAVA CHORANDO MUITO.

A casa da cartomante era uma prisão.  

 

 ERA UMA CASA  FECHADA E SEM  NINGUÉM

Seu coração era uma pedra 

 

            A DUREZA E RIGIDEZ DA PEDRA ESTÁ SENDO ATRIBUÍDA AO SEU SENTIMENTO.                                                

2. PRODUÇÃO DE TEXTO

 LEIA O TEXTO:

A PRODUÇÃO DE TEXTO FICOU PARECIDA COM ELE!!!!

A estranha passageira (Stanislaw Ponte Preta)

A estranha passageira

(Stanislaw Ponte Preta)


– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o “bacana” respondendo que estava às suas ordens.

Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.

Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.

– Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.

– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.

Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:

– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?

Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.

O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:

– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?

Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.

Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.

Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:

– Puxa vida!!!

Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:

– Olha lá embaixo.

Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga.

Suspirei e lasquei:

– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.

 

Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975     

3. PARA QUARTA FEIRA!!!

 

Estudo do Texto

 

1)Qual o foco narrativo desse texto? 

2)Quais adjetivos são usados no texto, para caracterizar a estranha passageira?

 3)Por que a estranha passageira estava nervosa?

 4)Escreva com suas palavras como foi a entrada da estranha passageira no avião, descrita pelo narrador no 3º parágrafo. 

5)A mulher perguntou qual a finalidade do saquinho que o avião disponibiliza aos passageiros e o homem respondeu: “É para a senhora usar em caso de necessidade”.

a)De que forma a mulher entendeu essa fala? 

 b)O que o homem quis dizer com “caso de necessidade”? 

6)Que mancada a passageira deu com relação à saída de emergência? 

 7)Leia: “Foi quando madama deu o último vexame”. Qual foi o último vexame da estranha passageira?

 8) Substitua os termos sublinhados por sinônimos, reescrevendo as frases e fazendo as alterações necessárias.

a) “Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial.” 

b) “Para me distrair na viagem.”

 c) “Suspirei e fiz o bacana.”

 d) “Tive que realizar essa operação em sua farta cintura.”

e)” .. a zombar do meu embaraço ...” 

 f) “Aquela senhora me fazia perguntas aos berros.”

 g) “Fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira.”

h) “Caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.”

 i) “...para tirarem uma pestana durante a viagem.” 

j) “Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do show.”

 

9) “ É a primeira vez que viajo de avião.” Esta afirmação iria se comprovar durante toda a crônica, tais os “vexames” dados pela senhora. Assinale a frase que não demonstre um deles:

a) “Para que esse saquinho aí?”

b) “No avião não tem banheiro?”

c) “Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?”

d) “Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona...”

e) “...mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás...”

 

10) Por que a senhora pediu que o moço se sentasse ao seu lado?

 

 11) “ Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. Os suspiros demonstram nesta passagem:

a) conformação;    b) contrariedade;      c) arrependimento;     d) aborrecimento;       e) raiva.

 

12) “Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos... “. Com o verbo “sobraçar” o autor- narrador quer dizer que a madama:

a) levava mais embrulhos do que era possível;

b) levava embrulhos de baixo do braço;

c) carregava um monte de embrulhos que eram abraçados por ela;

d) trazia um monte de embrulhos que eram abraçados por ela;

e) trazia a quantidade de embrulhos que era possível levar nas mãos.

 

13) “...minha vizinha apertava os olhos e lia qualquer coisa. ”. Com a expressão “apertar os olhos” o narrador quer dizer-nos que a senhora:

a) não enxergava direito;

b) não sabia ler;

c) estava com sono;

d) que a porta de emergência estava longe de onde estavam sentados;

e) que sentia dores nos olhos.

 

14) Qual é o enredo do texto?

 

 15) Passe para o feminino plural, as frases abaixo:

a) O senhor sabe? 

 b) O outro passageiro já estava se divertindo às minhas custas.


CORREÇÃO ESTUDO DE TEXTO
Estudo do Texto

1)Qual o foco narrativo desse texto? 1ª PESSOA (NARRADOR-PERSONAGEM)
2)Quais adjetivos são usados no texto, para caracterizar a estranha passageira?ESTRANHA, GORDA, NERVOSINHA, INCÔMODA
3)Por que a estranha passageira estava nervosa?PORQUE ERA A PRIMEIRA VIAGEM DE AVIÃO QUE FARIA.
4)Escreva com suas palavras como foi a entrada da estranha passageira no avião, descrita pelo narrador no 3º parágrafo. RESPOSTA PESSOAL
5)A mulher perguntou qual a finalidade do saquinho que o avião disponibiliza aos passageiros e o homem respondeu: “É para a senhora usar em caso de necessidade”.
a)De que forma a mulher entendeu essa fala? COMPREENDEU QUE O SACO SERVIRIA PARA QUE ELA FIZESSE NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.
b)O que o homem quis dizer com “caso de necessidade”? ELA DEVERIA USAR CASO SENTISSE ENJOO E PRECISASSE VOMITAR

6)Que mancada a passageira deu com relação à saída de emergência? ACHOU QUE EMERGÊNCIA ERA UMA PESSOA E QUE HAVIA ESTA TINHA UMA PORTA A QUAL ERA DE SEU USO EXCLUSIVO.
7)Leia: “Foi quando madama deu o último vexame”. Qual foi o último vexame da estranha passageira?ACHOU QUE O AVIÃO JÁ HAVIA DECOLADO E AS FORMIGAS ERAM PESSOAS VISTAS DO ALTO.
8) Substitua os termos sublinhados por sinônimos, reescrevendo as frases e fazendo as alterações necessárias.
a) “Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial.” CHANCE
b) “Para me distrair na viagem.”ENTRETER
c) “Suspirei e fiz o bacana.”INSPIREI
d) “Tive que realizar essa operação em sua farta cintura.”AVANTAJADA/ABUNDANTE
e)” .. a zombar do meu embaraço ...” DEBOCHAR, CONSTRANGIMENTO/VERGONHA
f) “Aquela senhora me fazia perguntas aos berros.”GRITOS
g) “Fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira.”ERROS
h) “Caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.”PACOTES
i) “...para tirarem uma pestana durante a viagem.” COCHILO/SONECA
j) “Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do show.”FINAL

9) “ É a primeira vez que viajo de avião.” Esta afirmação iria se comprovar durante toda a crônica, tais os “vexames” dados pela senhora. Assinale a frase que não demonstre um deles:
a) “Para que esse saquinho aí?”
b) “No avião não tem banheiro?”
c) “Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?”
d) “Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona...”
e) “...mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás...”
10) Por que a senhora pediu que o moço se sentasse ao seu lado?PORQUE ACHOU QUE ELE ERA CALMO E A AJUDARIA A SUPERAR SEU NERVOSISMO
11) “ Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. Os suspiros demonstram nesta passagem:
a) conformação;    b) contrariedade;      c) arrependimento;     d) aborrecimento;       e) raiva.

12) “Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos... “. Com o verbo “sobraçar” o autor- narrador quer dizer que a madama:
a) levava mais embrulhos do que era possível;
b) levava embrulhos de baixo do braço;
c) carregava um monte de embrulhos que eram abraçados por ela;
d) trazia um monte de embrulhos que eram abraçados por ela;
e) trazia a quantidade de embrulhos que era possível levar nas mãos.
13) “...minha vizinha apertava os olhos e lia qualquer coisa. ”. Com a expressão “apertar os olhos” o narrador quer dizer-nos que a senhora:
a) não enxergava direito;
b) não sabia ler;
c) estava com sono;
d) que a porta de emergência estava longe de onde estavam sentados;
e) que sentia dores nos olhos.
14) Qual é o enredo do texto?O TEXTO NARRA A HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE VIVENCIAVA A PRIMEIRA VIAGEM DE AVIÃO, NA QUAL PASSOU VÁRIOS VEXAMES.
15) Passe para o feminino plural, as frases abaixo:
a) O senhor sabe? AS SENHORAS SABEM?

b) O outro passageiro já estava se divertindo às minhas custas. AS OUTRAS PASSAGEIRAS JÁ ESTAVAM SE DIVERTINDO ÀS MINHAS CUSTAS.

https://youtu.be/TCmHmWkgJ2Y

NO CADERNO DE PRODUÇÃO DE TEXTO

Assistam ao desenho animado  https://youtu.be/wQ6araG_jlc

1. Após assistir ao vídeo, escreva os elementos de um texto narrativo estão presentes nessa história:
A _ Há um espaço?Qual?
B _ Há personagens? Qual?
C - Há um conflito? Qual?
D _ Há um  desfecho? Qual?
E _ O que torna o texto engraçado, na sua opinião?


2. Escreva um texto humorístico (engraçado)  que contenha os elementos da narrativa: espaço,personagens,conflito, desfecho.


*ASSISTAM O VÍDEO SOBRE METÁFORA E COMPARAÇÃO

Exemplos de Frases com Metáfora

O personagem do livro tem coração de pedra.

Em vez de dizer que o personagem do livro é insensível, podemos comparar o seu coração a uma pedra para expressar o quanto ele é duro. Essa comparação implícita dá mais ênfase e beleza à frase.

Vamos ver mais exemplos:

·         Gabriel é um gato. (subentende-se beleza felina)

·         Lucas é um touro. (subentende-se a força do touro)

·         Fernando é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

·         Dona Filomena é uma flor. (subentende-se a beleza das flores)

·         Ludmila é fera em matemática. (subentende-se a esperteza)

·         Seus olhos são duas jabuticabas. (subentende-se as características da jabuticaba: pretas e redondas)

 

Ainda que a gente não perceba, muitas vezes usamos metáforas no dia a dia. Na verdade, nosso discurso está recheado delas.

Veja abaixo alguns exemplos mais comuns e seus significados:

Expressões

Significados

"viajar na maionese".

falar ou pensar em coisas que não fazem sentido

"manteiga derretida"

alguém muito emotivo, que se "derrete" com facilidade

"falar abobrinha"

falar coisas sem importância

"encher linguiça"

fazer algo sem importância

"mamão com açúcar"

algo que é muito fácil de fazer

"docinho de coco"

alguém muito meigo

"carregar o mundo nas costas"

ter muitas preocupações e coisas para fazer

"dar murro em ponta de faca"

insistir em algo que não vale a pena

"é batata"

algo certeiro

"luz no fim do túnel"

esperança

 

 

 

 

 

Exercícios sobre metáfora

1) Identifique qual das alternativas trata-se de metáfora:

A) Eles morreram de rir daquela cena.
B) Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.
C) Ah! O doce sabor da vitória!
D) Aquele velho é uma raposa!

2) Assinale a frase que contém uma metáfora:

a) Nas pedras do cais, via os sinais das amarras das velhas embarcações.  b) Era com saudade que o velho pescador olhava as pedras do cais.
c) Do cais da minha aldeia partiram as inesquecíveis caravelas.
d) As pedras do cais têm o limbo das águas do mar.
e) Todo cais é uma saudade de pedra.

3) assistam  o vídeo: 

https://youtu.be/Eql3Ip21GEA

A ROSA DE HIROXIMA

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose

A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

*Interprete o poema e explique os termos grifados.


2ª SEMANA (25/05 a 29/05)

CORREÇÃO ATIVIDADES páginas 9,10

ATIVIDADE 2 - No conto “A Cartomante”, Camilo recebeu algumas cartas. Observe os adjetivos abaixo. Quais dos adjetivos podemos relacionar às cartas recebidas por Camilo?

 



            ANÔNIMA/IMORAL E PÉRFIDO/ INSULTANTE/ OFENSIVA/ APAIXONANTES/AMEAÇADORA

 

ATIVIDADE 3 - Leia o trecho abaixo e responda:

 

“Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.” Fonte: ASSIS, Machado de. A Cartomante. Disponível em:

http://www.biblio.com.br/defaultz.asp? link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/acartomante.htm

 

a)     Que sentido a locução adjetiva de cristal atribui à óculos?

 

PROPORCIONA UMA VISÃO MAIS CLARA

b)     Qual foi a intenção do narrador ao dizer que faltava a ação do tempo e os óculos de cristal em Camilo?

 

        CAMILO NÃO NECESSITAVA DE ÓCULOS, O QUE FALTAVA EM CAMILO ERA UMA VISÃO MAIS CLARA DAS COISAS.

 

 

 

 

ATIVIDADE 4 - Camilo não acreditava na cartomante no início do conto e depois ele acaba “caindo na própria armadilha”, ou seja, seu estado emocional leva-o a acreditar em superstições que para ele estavam mortas.

 AS EXPRESSÕES CONOTATIVAS SÃO MAIS EXPRESSIVAS E CONTRIBUEM PARA A CONSTRUÇÃO DO MISTÉRIO  E DA IMAGINAÇÃO.

Leia os trechos abaixo:

 

Ironia do Destino?

[...] era a ideia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas asas cinzentas;

 

[...] Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... [...]

 

 

a)    As expressões destacadas são empregadas no sentido denotativo ou conotativo?

 

SENTIDO CONOTATIVO

b)     Qual é o sentido dos adjetivos nas expressões conotativas? Vastas e cinzentas, longo e

opaco?

 

CINZENTAS /VASTAS: IDEIAS POUCO CLARAS

LONGO/ OPACO: GANHA ESPAÇO, TOMA CONTA DOS PENSAMENTOS

 

c)      Reescreva os trechos substituindo as expressões conotativas por expressões denotativas.

 

era a ideia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastOs PENSAMENTOS cinzentOs;

 

          Camilo achou-se diante de um longA IMAGINAÇÃO opacA

 

d)     Qual diferença o uso das expressões conotativas e denotativas causam no texto?

 

AS EXPRESSÕES CONOTATIVAS SÃO MAIS EXPRESSIVAS E CONTRIBUEM PARA A CONSTRUÇÃO DA MISTÉRIO E DA IMAGINAÇÃO.


2. ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE TEXTO

FAZER NO CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTO
Crie um início e um desenvolvimento para o trecho final do conto que utilize as noções de progressão textual (como o texto vai se desenvolvendo ao longo da narrativa). 
Imagine o que deva ter acontecido antes desta cena final. Seja criativo e divirta-se!  

                            PARA SEGUNDA FEIRA (01/06)
PÁGINAS 13,14

 

 

ATIVIDADES

 

Metáfora e Comparação

 

Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita.

 

A metáfora e  a  comparação  são  figuras  de linguagem bastante usadas no cotidiano, representando figuras de palavras.

 

Metáfora - é uma figura de linguagem que demonstra duas características semânticas comuns entre dois conceitos ou ideias.

Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)


Uso da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto inefável"

 

Comparação - Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual).

Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.


Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o amor é como o motor do carro".



ATIVIDADE 1 -
Observe os trechos retirados do conto “A Cartomante”. Marque com um X os trechos que contém uma Metáfora. Como essa figura de linguagem contribui para o sentido de cada trecho?

 

a)      ( ) [...] Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.

b)        ( ) [...] quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.

c)         ( ) Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.

d)       ( ) Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos!

e)        ( ) Não tardou que o

sapato se acomodasse ao pé[...]

f)        ( ) [...] nenhuma explicação das origens.

 

ATIVIDADE 2 - Metáfora ou Comparação?

a)       Nosso amor é como um fogo que nunca apaga.                                                                                 

b)       Este livro é tão precioso como o maior tesouro do mundo para mim.                                                

c)       “Os seus olhos são estrelas no céu”.                                                                                                       

d)       “Os seus olhos brilhavam como estrelas no céu”.                                                                              

e)      Suas lágrimas eram um rio escorrendo por suas bochechas.                                                         

f)        A casa da cartomante era como uma prisão.                                                                                   

g)      A casa da cartomante era uma prisão.                                                                                               

h)     Seu coração era uma pedra.                                                                                                                   

 

ATIVIDADE 3 - Explique as metáforas das frases da atividade 2.








                                                            1ª SEMANA 918/05 a 21/05)            
ASSISTAM A CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DA PRIMEIRA SEMANA E A REVISÃO DOS CONTEÚDOS PROPOSTOS!!


CONHEÇAM A BIOGRAFIA DE MACHADO DE ASSIS, GRANDIOSO MESTRE DE NOSSA DE LITERATURA!!




OLÁ ALUNOS! ASSISTAM O RESUMO DO CONTO A CARTOMANTE DE MACHADO DE ASSIS!

Um comentário:

  1. Meire, tem alguma dica para fazer a construção de um texto humorístico?

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