ATIVIDADES DA APOSTILA PÁGINAS 14,15,16,17
1 — Leia os textos
abaixo:
Texto 1 — Era uma vez um reino sonolento
Era uma vez um reino de conto de fadas, com um rei barbudo, uma rainha bondosa e uma linda princesa. Todos viviam felizes para sempre, num grande castelo de torres muito altas. Neste reino tão comum havia também centenas de súditos, que moravam do lado de fora do castelo. Tudo corria pontualmente, até que um belo dia a linda princesa caiu da torre muito alta e morreu bem morrida.
O rei, arrasado com a tragédia, trancou-se no quarto e nem quis ouvir os que vinham consolá-lo. É que todos diziam a mesma coisa:
— Não fique
assim, majestade, com o tempo
a dor diminui...
— Com o tempo a dor passa...
— Com o tempo a dor acaba...
Mas o rei não queria que a dor diminuísse, passasse, nem acabasse. Queria guardar para sempre a tristeza que estava sentindo naquele exato momento.
Foi então que veio a ideia. Ele não era a alteza altezíssima? Não mandava em tudo? Pois então? Iria fazer um decreto real mandando o tempo parar.
Na mesma hora, as trombetas ecoaram por todo o reino e a proclamação foi ouvida: a partir daquele instante, era proibido possuir relógios de qualquer tipo. Relógios de mesa, de parede, cucos, tudo deveria ser destruído imediatamente. Quem desobedecesse seria mandado para a forca.
Diante de tal ameaça, todos seguiram a ordem do rei. E o tempo parou.
BENEVIDES,
Ricardo & CUNHA, Leo. Era uma vez um reino sonolento. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
Texto 2 — O reino adormecido — Peça de Leo Cunha em 3 atos
1º ato — cena 1
Praça do reino, bastante colorida. É dia de festa. No centro da praça, ao fundo, vê-se uma torre com um relógio bem grande ao alto. Os súditos, moradores do reino, cantam e dançam uma música animada. Jogam confete e serpentina na plateia.
De repente, ouve-se um grito feminino muito
alto, vindo de fora do palco, e um barulho seco. Súditos interrompem a dança e
a cantoria, assustados.
SÚDITO 1 — Que barulho foi este?
SÚDITO 2 — O que será que aconteceu? Será que alguém caiu?
SÚDITO 3 — Deus me livre, atchim e amém: o barulho veio lá das bandas do castelo!
Ouve-se o som de uma trombeta e em seguida entra em cena o Arauto Real.
ARAUTO: Atenção, muita atenção, povo do Reino Alegre. Tenho um anúncio muito triste a fazer.
Súditos se entreolham apreensivos.
ARAUTO — A linda princesa Clarice caiu do alto da torre do palácio e morreu.
TODOS — OOOOHHHH!
SÚDITO 3 — Mas morreu assim assim... bem
morrida?
SÚDITO 1 — Silêncio, rapaz! Respeite o Arauto Real.
ARAUTO (pigarreando) — Como eu ia dizendo, a linda princesa Clarice caiu do alto da torre do palácio e morreu. Portanto, por decreto de Sua Majestade, o Rei Soberano, a partir de hoje todos
os súditos devem retirar suas roupas coloridas e vestir roupas pretas. O Reino Alegre está de luto.
CUNHA,
Leo. O
reino adormecido — peça em três atos. Rio de Janeiro:
Record, 2011.
2 — Quais são os personagens do texto
1? E do texto
2?
3 — Preencha a tabela abaixo
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4 — Que tipo de discurso aparece no texto 1 e no texto 2?
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2
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